Microrregiões de Poços e de Pouso Alegre são classificadas como regiões de alto risco diante do Covid-19

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Apesar do sul de Minas estar dentro da chamada "Onda Amarela"- mais flexível, as microrregiões de Poços de Caldas e de Pouso Alegre regrediram para a "onda vermelha", mais exigente e severa com a prestação de serviços, por exemplo, e o que pode permanecer aberto.

Junto com elas, estão nessa classificação as microrregiões de Alfenas e Machado

Pelo critério da “Onda Vermelha” somente serviços essenciais devem permanecer abertos. Cabe à cada prefeito aderir ao programa, bem como à classificação de sua micro ou macrorregião, nos casos em que elas forem diferentes

Segundo o Comitê Extraordinário Covid-19 de Minas Gerais, as microrregiões de Poços de Caldas e de Pouso Alegre, bem com as de Alfenas e Machado, estão na chamada “onda vermelha”. A medição desse índice faz parte da metodologia do programa Minas Consciente, ferramenta criada pelo governo mineiro, pra ir permitindo o retorno gradual das atividades em Minas diante da pandemia. A situação dessas microrregiões é diferente da macrorregião do Sul de Minas, onde estão inseridas. A macrorregião do sul de Minas está dentro da “onda amarela”, uma onda mais flexível permitida graças à índices de contaminação abaixo dos 50 casos para cada 100 mil habitantes, dentre outros critérios. As microrregiões de Poços de Caldas, Pouso Alegre, Alfenas e Machado, no entanto, não puderam permanecer na onda amarela, e regrediram para a chamada onda vermelha.

As ondas são definidas pelo Comitê com base na incidência da covid-19 na localidade, na capacidade de atendimento e na velocidade de avanço da doença.

A permanência dessas microrregiões na onda vermelha foi anunciada nesta quarta-feira (5/8) pelo Comitê Extraordinário Covid-19 em entrevista coletiva e online. Durante a mesma entrevista, foi anunciada pelo Estado a conversão automática de outros 362 municípios mineiros, com menos de 30 mil habitantes, a partir deste sábado (8/8), para a onda amarela do plano.

O número de ondas que indicam o que pode abrir ou fechar em cada região foi reduzido no novo formato do plano e, agora, as cores funcionam como um semáforo:  onda vermelha, quando é permitido abrir somente serviços essenciais; amarela, quando serviços não essenciais também são autorizados; e verde, que incluem serviços não essenciais com alto risco de contágio.

A regra específica para cidades pequenas é uma das mudanças trazidas pelo novo Minas Consciente. O plano foi reformulado, após consulta pública, para se adaptar ao atual momento da pandemia, mantendo como prioridade a saúde dos mineiros.

Microrregiões

Além das macrorregiões, os dados das 62 microrregiões mineiras também foram considerados, permitindo que elas sejam divididas por ondas, conforme as realidades específicas. Caso as ondas indicadas para as macro e microrregiões sejam diferentes, caberá a cada prefeito optar por qual das duas recomendações seguir.

De acordo com o anúncio feito na tarde de ontem, o sul de Minas continua na chamada zona amarela, porém, a microrregião de Pouso Alegre, assim como a de Poços de Caldas, Guaxupé, Alfenas e Machado estão classificadas como zona vermelha, o que restringe ainda mais do que a amarela na questão de prestação de serviços liberados e comércios que podem permanecer abertos.

Pelo mapa do programa Minas Consciente, os seguintes serviços podem ser mantidos dentro da classificação de onda vermelha:

– Supermercados, padarias, restaurantes, lanchonetes, lojas de conveniência;
– Bares (somente para delivery ou retirada no balcão);
– Açougues, peixarias, hortifrutigranjeiros;
– Serviços de ambulantes de alimentação;
– Farmácias, drogarias, lojas de cosméticos, lavanderias, pet shop;
– Bancos, casas lotéricas, cooperativas de crédito;
– Vigilância e segurança privada;
– Serviços de reparo e manutenção;
– Lojas de informática e aparelhos de comunicação;
– Hotéis, motéis, campings, alojamentos e pensões;
– Construção civil e obras de infraestrutura;
– Comércio de veículos, peças e acessórios automotores.

 

Entenda como está sendo feita a divisão do estado mineiro em ondas:

As macrorregiões de Saúde Centro, Noroeste, Jequitinhonha, Nordeste, Leste e Vale do Aço estão na onda vermelha do novo plano. Nesses locais, está autorizada a abertura dos seguintes serviços:

– Supermercados, padarias, restaurantes, lanchonetes, lojas de conveniência;
– Bares (somente para delivery ou retirada no balcão);
– Açougues, peixarias, hortifrutigranjeiros;
– Serviços de ambulantes de alimentação;
– Farmácias, drogarias, lojas de cosméticos, lavanderias, pet shop;
– Bancos, casas lotéricas, cooperativas de crédito;
– Vigilância e segurança privada;
– Serviços de reparo e manutenção;
– Lojas de informática e aparelhos de comunicação;
– Hotéis, motéis, campings, alojamentos e pensões;
– Construção civil e obras de infraestrutura;
– Comércio de veículos, peças e acessórios automotores.

 

As macrorregiões de Saúde Norte, Triângulo do Norte, Triângulo do Sul, Oeste, Sul, Centro-Sul, Sudeste e Leste do Sul apresentaram índices favoráveis para a abertura de serviços não essenciais, contemplados pela onda amarela. Nesta fase, são permitidos:

– Bares (consumo no local);
– Autoescola e cursos de pilotagem;
– Salão de beleza e atividades de estética ;
– Comércio de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo;
– Papelaria, lojas de livros, discos e revistas;
– Lojas de roupas, bijuterias, joias, calçados, e artigos de viagem;
– Comércio de itens de cama, mesa e banho;
– Lojas de móveis e lustres;
– Imobiliárias;
– Lojas de departamento e duty free;
– Lojas de brinquedos.

 

Nenhuma macrorregião mineira apresentou, até o momento, índices favoráveis para a inclusão na onda verde, que permite a abertura de academias, clubes, cinemas e estúdios de piercings e tatuagens, entre outros serviços. Para avançar para a onda verde, as cidades precisam estar há 28 dias consecutivos na onda amarela, sem sofrer retrocessos durante esse período.

 

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