A Câmara de Caldas aprovou por unanimidade o projeto de lei proposto pelo vereador Daniel Tygel (PT) para a criação de um parque municipal onde existe a reserva biológica da Pedra Branca.
Várias entidades ligadas ao meio ambiente manifestaram o apoio à aprovação do projeto de lei.
Segundo o vereador propositor do Projeto, ele não geraria gastos para o município que continua também, segundo o mesmo projeto, sendo o responsável pela gestão da área.
O Projeto aguarda agora a sanção, ou não, do prefeito municipal, o que pode ser feito dentro dos 15 dias, após a sua aprovação.
Acompanhe no vídeo reportagem:
Com imagens da Pedra Branca cedidas por Fernando Brumas e João Marcos Landi Guimarães.
“Quem foi André Hegnel”?
A razão do nome “André Regnell” é uma singela homenagem ao Dr. Anders Fredrik
Regnell, que aqui viveu por muitos anos e aqui terminou sua vida, fazendo contribuições
valiosíssimas para a ciência mundial, e identificando espécies raras e endêmicas na nossa
Serra da Pedra Branca. É graças a ele que a Serra da Pedra Branca é hoje reconhecida
internacionalmente como um importante patrimônio natural. Da Wikipedia, temos a pequena biografia do cientista, que aqui era comumente chamado de André Regnell:
“Anders Fredrik Regnell (8 de junho de 1807 – 12 de setembro de 1884) foi um
médico e botânico sueco. Ele estudou em Uppsala e recebeu o seu doutorado
em medicina em 1837. Como estudante, atuou como assistente de Anders
Retzius, em Estocolmo. Regnell serviu em vários cargos no Serafimerlasarettet
em Estocolmo, e participou como navio cirurgião a bordo da corveta “Jarramas”
na sua expedição no Mar Mediterrâneo durante 1839-40.
Regnell nasceu em Estocolmo, na Suécia, mas por causa da saúde debilitada,
ele sofria de uma grave doença pulmonar. Ele saiu da Suécia para o Brasil em
1840, e estabeleceu-se em Caldas, na então província de Minas Gerais, onde
passou o resto de sua vida. Lá Regnell adquiriu uma considerável reputação
como médico praticante e, consequentemente, uma fortuna considerável.
Regnell fez grandes coletas de plantas as quais ele enviou para a Europa, em
particular para museus escandinavos. Também estudou a fauna brasileira e fez
extensas observações geológicas e meteorológicas.
Tendo acumulado uma considerável riqueza, ele apoiou financeiramente vários
botânicos europeus e doou uma grande soma para várias instituições científicas
em casa. Ele deixou sua herança para a Universidade de Uppsala.” (Wikipedia,
05/06/2019)
Fonte: Justificativa apresentada no Projeto de Lei nº 05/2021