Nas últimas semanas, o Brasil foi pego de surpresa por mais uma ameaça. Agora, um jogo promovido pelas redes sociais, que já estava assustando a população de outros países, chegou também ao Brasil e já há dois suicídios sendo investigados como tendo relação com o jogo conhecido como Baleia Azul. Nele, monitores promovem 50 desafios a jovens e adolescentes, em etapas, que começam com a obrigatoriedade de ouvir musicas psicodélicas, filmes de terror por horas, sem dormir, ficar em situações de perigo, como no alto de um prédio, ir a locais ermos de madrugada, até mutilações, onde os jovens são obrigados a desenhar com objetos cortantes no próprio corpo uma baleia, ou qualquer outro símbolo sugerido e, no último estágio do jogo, são obrigados a cometer o suicídio. Tudo exibido nas redes para comprovar a “coragem” dos participantes. E o pior é que quem entra no jogo ainda recebe ameaças para não sair.
As autoridades, psicólogos, pedagogos, enfim, todos que têm relação com a educação e formação de jovens têm orientado os pais a ficarem alertas a qualquer mudança de comportamento dos filhos, como o isolamento, tristeza e abandono das amizades, machucados, que são resultado das mutilações, dentre outros. A ausência, não só física, mas na formação dos jovens e adolescentes é, segundo os especialistas, a maior propagadora desse “jogo” que, na verdade, é um pacto de suicídio, pois onde há a ausência da família e dos valores, entram os instrumentos de destruição dos jovens que ainda estão em processo de transformação e, naturalmente, mais suscetíveis a estes casos doentios.
Na última semana, um suicídio no Acre e outro em Santa Catarina foram os primeiros casos onde a polícia foi acionada para apurar possível relação com o jogo no Brasil. Mas, muitos outros casos estão aparecendo dia a dia.