Mas, tratamento efetivo mesmo, ainda não será tão breve
Muitas pessoas viram com otimismo o “quebra-quebra” de asfalto, buracos nas ruas de Ipuiuna que começaram no último mês de junho. Isso porque é sabido por todos que estes inconvenientes eram por uma causa maior: o tão sonhado tratamento de esgoto da cidade. Isso porque desde 2008, o contribuinte paga pelo tratamento, embutido na sua fatura de consumo de água, e o esgoto é jogado no Rio Pardo, que corta a cidade. Questionada várias vezes sobre este fato, a concessionária que administra o serviço diz que o consumidor, na verdade, está pagando pelo uso dos dutos que recebem e descartam o esgoto, além de serviços de manutenção na mesma rede.
Com as obras iniciadas por vários pontos da cidade, a população se animou pensando que, muito em breve, passaria a ter o esgoto de suas casas tratado. Mas, não será bem assim. Ou, pelo menos, nem tão rápido assim.
Em contato com a assessoria que representa a Copasa, a mesma nos informou sobre a obra que: “estão sendo investidos aproximadamente R$ 11,5 milhões no Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) de Ipuiuna, destinados para a implantação de 6.280 metros de interceptores e redes coletoras de esgoto. Essas tubulações serão destinadas, respectivamente, para interceptar e transportar o esgoto doméstico coletado até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do município. A previsão é que essa etapa das obras seja finalizada até setembro de 2025”.
Mas, diz também que “as obras que estão previstas para serem concluídas até setembro do próximo ano em Ipuiuna são, unicamente, as que estão sendo realizadas para a implantação das redes coletoras e interceptores de esgoto. A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) será construída em uma segunda etapa, prevista para iniciar no segundo semestre de 2025. Sobre o início do tratamento do esgoto em si, a empresa esclarece que ele se dará após a conclusão e início da operação da ETE”, mas a mesma não informou quando isso acontecerá. A empresa também não respondeu onde será construída esta estação de tratamento.
Questionamos também a empresa sobre os danos causados às vias para a realização das obras. E sobre isso, a Copasa informou que “a empresa está atuando para que a recomposição seja feita o mais rapidamente, tão logo os serviços sejam concluídos”.
Infelizmente, vai demorar ainda um tempo considerável para que o tratamento de esgoto em Ipuiuna, efetivamente, seja feito.