Morreu hoje, no início da manhã, em Caldas, Geraldo Magella de Carvalho, aos 83 anos.
Magella foi vítima de um infarto que pôs fim à vida de um coração que pulsava por Caldas, detentor de uma energia que enciumava qualquer jovem, de um vigor único e sempre usado em prol da cultura da amada Caldas.
Vivia um momento único, como ele mesmo gostava de dizer, “se sentindo realizado”, por ter conseguido trazer de novo a importância das águas de Pocinhos do Rio Verde para a saúde e cultura dos caldenses.
Recentemente, na abertura de um Congresso em Pocinhos, ainda expressou a missão que parecia ter recebido dessas águas e, por elas, lutava tanto: “Essas águas me viram nascer. Não poderia eu deixa-las morrer”, disse, demonstrando o amor que sentia pelo Balneário onde trabalhou por muitos anos.
Foi secretário de turismo por anos, de cultura, também, inclusive, cargo que ocupou até hoje. Criou a orquestra de violeiros da cidade, na qual tocava percussão. E se arriscava, com colegas em bandas e apresentações que eram mais encontros entre amigos. E amigos, não lhe faltavam.
Peça fundamental na Casa da Cultura de Caldas, e na vida da comunidade que hoje demonstra uma tristeza doída, mas que, ao mesmo tempo, todos que sentem a sua perda, parecem que se lembram do exemplo de Magella, acreditando que não se pode parar. E o espetáculo da vida tem que continuar.
Uma perda irreparável para o município e para todos os muitos amigos que conquistou ao longo da vida, com sua simpatia, como a nós aqui do Jornal das Gerais.
O corpo de Magella deve chegar à Câmara de Caldas, onde será velado, por volta das 14h. E o seu sepultamento será às 19h, no cemitério municipal.
Nossos sentimentos a todos os familiares e amigos.