Segundo elas, a Secretaria de Saúde não quis testá-las o que as deixou preocupadas, já que foi direto o contato delas com os familiares contaminados. Uma das pessoas contaminadas esteve por 5 dias seguidos na Santa Casa de Ipuiuna, antes de ter o diagnóstico.
O Jornal das Gerais recebeu nesta semana a reivindicação de duas moradoras de Ipuiuna que alegaram não terem sido testadas, mesmo tendo contato direto com pessoas contaminadas pelo vírus. As imagens foram enviadas pelas próprias moradoras, tendo em vista que evitamos o contato e aglomeração, neste momento.
Cleuza de Jesus Ferreira, casada com o tio de Francini, também discorda da atitude da Secretaria de saúde do município que não quis testa-la.
Em resposta por escrito, enviada ao Jornal das Gerais, o Secretário de Saúde Christiano Fonseca disse que:
A Secretaria Municipal de Saúde segue os protocolos instituídos pelo Ministério da Saúde, onde os mesmos só permitem a testagem de pacientes sintomáticos, ou seja, os quais apresentam algum tipo de sintoma. Quanto à questão dos demais integrantes familiares e residentes no mesmo domicílio, bem como a vizinhança, o Secretário disse que os mesmos devem estar atentos aos sintomas, e se porventura apresentarem qualquer tipo de sintoma, procurarem um serviço de saúde, onde aí sim será seguido o protocolo para critérios de realização do teste.
Ele alega, no entanto, que o teste não é a solução para este problema e diz que quando não é seguido corretamente o protocolo, o teste pode até colocar em risco as pessoas, tendo em vista que se o mesmo for realizado fora do prazo de manifestação da carga viral, dará negativo, dando às pessoas uma falsa ilusão de que está tudo bem e de não estarem com o vírus colocando em risco outras pessoas. Ele afirma ainda que a equipe de saúde monitorou os pacientes testados positivos, bem como orientou os mesmos de como deveria ser dali pra frente a rotina dos mesmos, seguindo criteriosamente o que é imposto pela OMS, MS e SES, como também para os demais membros da família.
No caso do contágio da Avó, de 96 anos, citada na matéria, que, durante 5 dias, foi até ao Pronto Atendimento, sem nenhum entrave, ou recomendação para permanecer em sua residência, o Secretário diz que “Infelizmente o serviço de saúde não possui mecanismos e muito menos mão de obra o suficiente para estar captando todos casos precocemente, bem como atendendo todos casos como gostaria”, e que trabalha com a conscientização da população, pois se a pessoa que estiver com o vírus, bem como toda população em geral, seguir os protocolos de distanciamento social, uso de máscaras, uso de álcool em gel, lavagem das mãos, nem o paciente nem os seus contatos correrão risco de contaminação.
Vamos orar por vocês, acredito que muitos já pegaram e estão curados e não sabem que pegaram.
Graça a Deus todos estão bem.