Chefe do Executivo Municipal reforçou aos membros da ACIPA que restrições foram impostas pelo Governo do Estado

 

Nesta sexta-feira, 09 de abril, o prefeito de Pouso Alegre, Rafael Simões, reuniu com representantes da Associação do Comércio e Indústria de Pouso Alegre (ACIPA), para tratar das restrições impostas pela “Onda Roxa”. O Chefe do Executivo Municipal reforçou aos empresários que as restrições foram impostas pelo Governo do Estado.

Na reunião, que durou cerca de duas horas, Rafael Simões voltou a abordar a impossibilidade, segundo ele, nesse momento, de flexibilizar o funcionamento do comércio local. “A onda roxa é impositiva. Não cabe ao poder executivo local fazer flexibilização sob pena de responsabilidade pessoal, inclusive do prefeito. E nós estamos na expectativa de que isso passe o mais rápido possível”, disse.

O prefeito destacou ainda que a cidade, assim como a maior parte do estado, está à beira de um colapso do sistema de saúde por conta da falta de kits para intubação, o que reforça a necessidade de redobrar os cuidados de enfrentamento da pandemia da Covid-19.

No encontro, os representantes da ACIPA pontuaram após ouvir as explicações do prefeito, que vão avaliar quais medidas poderão ser adotadas para apoiar os empresários locais.

Na tarde dessa quinta-feira, 08/04, um grupo de comerciantes de Pouso Alegre fez uma manifestação em frente à prefeitura reivindicando que o prefeito autorizasse a reabertura de lojas. Isso depois que, na quarta-feira, 07/04, o Governador Romeu Zema ter prorrogado, por pelo menos mais uma semana, (até 18/04) o prazo de vigência da chamada onda roxa.

O protocolo iniciado em 15/03, era previsto, inicialmente, para 14 dias, mas desde então, já foi prorrogado a 2ª vez. Nele, há a previsão do fechamento de todos os setores considerados não essenciais, como tentativa de diminuir a aglomeração e a possível contaminação de pessoas pelo Covid-19.

Nesta nova atualização do protocolo da onda roxa, porém, o governador mineiro extinguiu o toque de recolher, entre as 20h e 5h, que vinha sendo exigido.

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